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Desemprego no Brasil cai para 6,2% em outubro, menor taxa da história recente

Brasil tem o menor número de desocupados em uma década

Desemprego no Brasil cai para 6,2% em outubro, menor taxa da história recente

A taxa de desemprego neste outubro de 2024 caiu para 6,2%, a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012.

O número de pessoas que procuravam por trabalho caiu para 6,8 milhões, o menor em uma década, ou, desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O número total de trabalhadores no Brasil tem um novo recorde, chegando a 103,6 milhões, sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado, dos quais 39,0 milhões tinham carteira assinada e 14,4 milhões eram empregados sem carteira.

Com esse resultado, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 58,7%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro da expectativa do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 6,2%.

Por que o Brasil atingiu a menor taxa de desemprego da história?

Desemprego no Brasil cai para 6,2% em outubro, menor taxa da história recente

Segundo a Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o resultado da menor taxa de desemprego da história vem da "recorrente expansão da ocupação em 2024", que tem gerado recordes.

No trimestre, o resultado positivo foi puxado pela alta da ocupação na Indústria, Construção e Outros serviços. A população ocupada na Indústria cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas), a Construção cresceu 2,4% (mais 183 mil pessoas) e o número de trabalhadores em Outros serviços subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). Juntas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores, no trimestre

Taxa de informalidade atinge recorde

A taxa de informalidade — proporção de trabalhadores informais na população ocupada — foi de 38,9%, o que equivale a 40,3 milhões de trabalhadores informais, o maior contingente da série, iniciada em 2016. Essa taxa superou a do trimestre móvel anterior (38,7 %) e foi menor que a do mesmo trimestre de 2023 (39,1 %).

A alta na informalidade foi puxada pelo novo recorde de trabalhadores sem carteira assinada, uma vez que o número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações: trimestral e anual.

Fonte: https://exame.com/economia